Eleições gerais, persistência ou não da crise económica e a provável sucessão do Presidente angolano podem ser os grandes temas a dominar a política angola em 2017.
O padre Jacinto Wakussanga considera que o ano que começa deverá dar continuidade a um modelo de governação ainda assente na centralização do poder, no desprezo para as realidades locais, na corrupção e no “enriquecimento a qualquer preço”.
“Em 2017 ainda vamos viver os solavancos deste modelo”, sublinhou o clérigo para quem a tão propalada transição presidencial em 2017 pode vir a não significar necessariamente a mudança de modelo de governação do MPLA.
De qualquer dos modo, Wacussanga manifesta a esperança de que a sucessão de José Eduardo dos Santos crie condições para um verdadeiro reencontro entre os angolanos.
Do ponto der vista económico, aquele observador diz que em 2017 o país poderá continuar a viver as mesmas dificuldades.