Um conhecido sindicalista angolano manifestou esperança de que o próximo Parlamento seja mais equilibrado em termos de representação partidária e considerou que isso seria benéfico para o país.
O Parlamento angolano encerrou nesta terça-feira a sua terceira legislatura e analistas consideram que foi uma período para esquecer uma vez que não foi capaz de fiscalizar a gestão do dinheiro público pelo o Executivo nem permitir maiores liberdades políticas e sociais.
O activista social André Augusto diz que o partido que dominou o Parlamento usou a maioria de deputados para satisfazer os intentos do seu Governo e manifestou-se muito mais agressivo nas respostas às exigências sociais.
Por seu turno, o sindicalista Carlinho Zassala considera que seria ideal se o próximo Parlamento fosse mais equilibrado em termos de representação partidária e aponta os problemas sociais que Assembleia Nacional não conseguiu exigir do Governo que fossem resolvidos.
Por seu lado, o director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) entende que tudo passa pela alteração do actual sistema político não permitindo a concentração do poder na figura do Presidente da República.