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Papa visita Marrocos e condena "barreiras físicas" para combater a migração


Francisco e o rei Mohamed VI numa cerimónia católica em Rabat
Francisco e o rei Mohamed VI numa cerimónia católica em Rabat

O papa Francisco iniciou neste sábado, 30, em Rabat uma visita de dois dias a Marrocos, a convite do rei Mohamed VI.

O diálogo inter-religioso e uma aproximação à comunidade cristã marroquina são os temas que marcam a visita de Francisco a Marrocos, a convite do rei Mohamed VI, a quem o Comité de Cristãos Marroquinos tem reconhecido esforços para tornar o país mais tolerante.

Numa das suas primeiras intervenções, o Francisco afirmou que os problemas de imigração jamais serão “resolvidos por barreiras físicas, mas por justiça social e correcção dos desequilíbrios económicos mundiais”.

“Nós sabemos também que a consolidação de uma verdadeira paz vem através da busca por justiça social, que é indispensável para corrigir os desequilíbrios económicos e a instabilidade política que sempre teve um grande papel em gerar conflitos e ameaçar toda a humanidade”, disse o Papa.

A visita de Francisco é uma demonstração de apoio dos esforços do rei Mohammed VI de apoiar uma forma moderada do Islão quepromove um diálogo inter-religioso e rejeita qualquer forma de terrorismo e violência em nome de Deus.

A visita é vista com grande expectativa pelos cristãos marroquinos que anseiam por uma possível interferência do papa em relação aos seus direitos naquele país.

No domingo, o dia terá início com uma visita do Papa ao Centro Rural de Serviços Sociais do município de Temara, no sul de Rabat, a que se seguirá uma ida à catedral da capital.

Aqui Francisco terá um encontro com sacerdotes e outros religiosos e com o Conselho Ecuménico das Igrejas, altura em que acontecerá outro dos momentos-chave da visita: o Angelus, uma oração importante para os católicos e em que o Papa faz, habitualmente, os principais apelos.

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