O Papa Francisco inicia na terça-feira, 31, uma visita a dois países africanos, onde conflitos provocaram milhões de refugiados e deslocados, muitos com graves problemas de fome.
Na República Democrática do Congo e Sudão do Sul os católicos representam cerca de metade das suas populações e a Igreja Católica joga um papel importante nos sistemas de educação e saúde.
A deslocação do Papa Francisco, de 86 anos de idade, deveria ter-se realizado em Julho, mas foi adiada devido a problemas num dos joelhos que o impediam de andar.
Francisco ainda usa uma cadeira de rodas e bengala.
A República Democrática do Congo é o segundo maior país africano em população, com cerca de 90 milhões de pessoas e esta será a segunda vez que o país recebe um líder da Igreja Católica.
A primeira visita papal foi em 1985 quando o Papa João Paulo II esteve no país, então connhecido como Zaire.
O Papa Francisco pleaneava visitar a cidade de Goma no leste do país, mas a deslocação foi cancelada devido ao aumento de combates na região.
O Papa permanecerá na capital, Kinshasa, mas vai avistar-se com vítimas da violência no país.
Na sexta-feira, o Francisco deixa Kinshasa para a capital do Sudão do Sul, Juba, onde estará acompanhado pelo arcebispo anglicano de Cantuária Justin Welby e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Esócio Iain Greenshileds.
Eles representam a composição cristã do país mais jovem do mundo que alcançou a independência em 2011 e tem actualmente uma população de 11 milhoes de pessoas.
O país tem sido abalado por confrontos de natureza étnica e há actualmente cerca de 2,2 milhões de deslocados internos e outros 2,3 milhões de refugiados.
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