O papa Francisco pede, na sua tradicional mensagem de Natal,que “haja paz para a população que vive nas regiões orientais da República Democrática do Congo, martirizada por conflitos persistentes”.
No geral, o líder da Igreja Católica pede que o natal traga “conforto para quantos padecem por causa das violências, calamidades naturais ou emergências sanitárias”.
Ele quer “consolação a todos os perseguidos por causa da sua fé religiosa, especialmente os missionários e os fiéis sequestrados, e para quantos são vítimas de ataques de grupos extremistas, sobretudo no Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria”.
Na mensagem “Urbi et Orbi” (para a cidade e o mundo), Francisco menciona também o sofrimento de milhares – derivado de injustiça social, conflitos armados e medo de imigrantes - na Terra Santa, Síria, Líbano, Iêmen, Iraque, Venezuela, Ucrânia.
A tónica do discurso de Francisco, a partir da Praça São Pedro, no Vaticano, foi que a a mudança começa no coração dos seres humanos.
Francisco frisa que “Há escuridão nos corações humanos, mas a luz de Cristo permanece maior. Há escuridão nos relacionamentos interpessoais, familiares e sociais, mas a luz de Cristo permanece maior. Há escuridão na economia, na geopolítica e nos conflitos ecológicos, mas a luz de Cristo permanece maior.”