Links de Acesso

Papa eleva vários prelados a cardeais, entre eles um negro americano


Arcebispo de Washington DC, Wilton Gregory, foi elevado a cardeal (Junho 2018)
Arcebispo de Washington DC, Wilton Gregory, foi elevado a cardeal (Junho 2018)

O Papa Francisco nomeou no domingo 13 novos cardeais, incluindo o arcebispo de Washington D.C. Wilton Gregory, que se tornou no primeiro prelado negro dos EUA a ganhar o cobiçado chapéu vermelho.

Em um anúncio surpresa perante os fiéis na Praça de São Pedro, Francisco disse que os clérigos seriam elevados ao posto de cardeal em uma cerimónia a 28 de novembro.

Outros novos cardeais incluem um italiano que é o pregador papal de longa data no Vaticano, o Rev. Raniero Cantalamessa, um frade franciscano; o Arcebispo Antoine Kambanda de Kigali, Ruanda; o Arcebispo Jose Feurte Advincula de Capiz, Filipinas, e o Arcebispo Celestino Aos Braco de Santiago, Chile. Outro franciscano elevado é Frei Mauro Gambetti, encarregado do Sagrado Convento de Assis.

O papa, quando eleito em 2013, escolheu São Francisco de Assis como seu santo homónimo. No início deste mês, o pontífice viajou para aquela cidade montanhosa na Umbria para assinar uma encíclica, ou importante documento de ensino da Igreja, sobre a fraternidade.

Reflectindo o ênfase do papa em ajudar os necessitados, Francisco também elevou a cardeal, o ex-diretor da instituição de caridade católica Caritas de Roma, o reverendo Enrico Feroci.

No ano passado, Wilton, de 73 anos, foi escolhido por Francisco para liderar a prestigiosa diocese na capital dos Estados Unidos. O prelado tem seu pulso nas facções da Igreja Católica dos Estados Unidos, que tem fortes veias conservadoras e liberais, desde que serviu três vezes como chefe da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos.

Nove dos novos cardeais têm menos de 80 anos e, portanto, e poderão eleger o próximo pontífice em conclave secreto. Alguns cardeais chefiam escritórios poderosos do Vaticano, e os pontífices frequentemente voltam-se para os cardeais na procura de conselhos.

O Vaticano não forneceu detlhes sobre o concistório, como é conhecida a cerimónia formal para tornar os clérigos cardeais, especialmente em vista das restrições de viagem envolvendo muitos países durante a pandemia COVID-19.

Papa quis reflectir natureza global da Igreja Católica

Assim como em outros grupos de cardeais que usaram o seu papado, Francisco nesta seleção refletiu a natureza global da Igreja Católica e os 1,2 mil milhōes de católicos.

Outros cardeais nomeados incluem um prelado maltês, Monsenhor Mario Grech; o italiano Monsenhor Marcello Semeraro, responsável do escritório do Vaticano que dirige o processo de canonização; Bispo Cornelius Sim, um nativo de Brunei que serve como vigário apostólico de Brunei; o arcebispo italiano de Siena e cidades próximas na Toscana, Augusto Lojudice; o bispo aposentado de San Cristóbal de las Casas, México, dom Felipe Arizmendi Esquivel; e um ex-diplomata italiano do Vaticano, o arcebispo Silvano Tomasi.

Clérigos com mais de 80 anos nomeados cardeais são escolhidos para honrar a sua vida de serviço à igreja. Cantalamessa, Tomasi, Feroci e Arizmendi Esquivel. que estão neste lote são muito idosos para votar em um conclave.

XS
SM
MD
LG