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Países africanos aquém dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio


Apesar do crescimento económico registado na última década, a maior parte dos países africanos não vai alcançar os objectivos em 2015

A maior parte dos países africanos não irá alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015 por causa do fosso existente entre o desenvolvimento económico eos desenvolvimento humano. Esta é uma das conclusões do relatório anual das Nações Unidas sobre os países menos desenvolvidos.

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Apesar do crescimento económico registado no continente africano durante a última década, a maior parte dos países africanos não vai alcançar aqueles objectivos em 2015.

Junior Davis, responsável da ONU para assuntos económicos, afirma que os países africanos não têm sido capazes de traduzir o seu crescimento económico em transformação estrutural: “Pensamos que isso deriva do facto desses países não se terem focado de um modo eficaz na criação daquilo que consideramos as suas capacidades produtivas”.

Os países africanos não vão também conseguir reduzir em metade a pobreza até 2015 e os progressos registados na redução da fome são relativamente lentos. A pobreza limita o desenvolvimento humano e diminui a produtividade. Portanto, o desenvolvimento económico é necessário para se alcançarem avanços no desenvolvimento humano.

Etiópia, Ruanda, Uganda e Malawi são os únicos países africanos que estão bem posicionados para alcançar os Objectivos do Milénio. Estão a registar progressos porque investiram muito em áreas que criam desenvolvimento sustentável, tais como infra-estruturas, saúde e educação.

A agenda para o desenvolvimento para além de 2015 nos países frágeis onde a governação permanece uma questão como o Sudão do Sul e a República Democrática do Congo,continuará a depender em larga medida do apoio da comunidade internacional.

Um país é colocado na lista dos menos desenvolvidos tendo por base o seu rendimento per capita, a vulnerabilidade económica e indicadores de desenvolvimento humano tais como saúde e nutrição.

Dos 48 países que constam da lista, 34 encontram-se no continente africano. De referir que três países atingiram já níveis de rendimento que lhes permitiu deixar essa lista, nomeadamente Botswana, Cabo Verde e Samoa.

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