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PAIGC acusa PGR de pretender prender o seu presidente


Domingos Simões Pereira encontra-se no exterior
Domingos Simões Pereira encontra-se no exterior

Partido diz que Ministério Público quer transformar Simões Pereira de testemunha em arguido

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) denuncia, em comunicado nesta quarta-feira, 1, que o Ministério Público pretende deter o seu líder, Domingos Simões Pereira, assim que este regressar ao país, depois de “uma missão de trabalho a alguns países da CEDEAO e dos trabalhos da Cimeira da União Africana”.

Aquele partido diz que a Procuradoria-geral da República quer “transformar” Simões Pereira em arguido no processo em que é constituído como testemunha, facto que, de acordo com o comunicado, “inscreve-se na estratégia de descredibilizar o partido e o seu Presidente e de favorecer os que estão a boicotar a implementação dos Acordos de Bissau e de Conacri”.

“Soube igualmente, o PAIGC que há prazos estabelecidos para a concretização da prisão do Domingos Simões Pereira e mudanças no Ministério Público, casos as instruções dadas, a esse respeito, não serem estritamente cumpridas”, lê-se no comunicado, conforme ainda o qual, “o PAIGC estranha que o Ministério Publico esteja a actuar em estrita obediência a outros poderes institucionais, transformando um caso de suspeita, num processo de índole política”.

O caso em questão refere-se ao resgate de bancos privados pelo Governo anterior do PAIGC.

A VOA contactou o Ministério Público mas o mesmo disse que, por agora, não pode pronunciar-se.

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