Algumas organizações da sociedade civil na província angolana da Huíla acreditam em melhores tempos na sua actividade com o actual Governo.
Os sinais de abertura que vem demonstrando João Lourenço alimenta as expectativas destas organizações.
O director executivo da Associação Construindo Comunidades, (ACC), Domingos Fingo, acredita que o papel de algumas organizações possam agora ser melhor compreendido.
“É uma grande oportunidade que nós temos de trabalhar em parceria com os órgãos da administração do Estado no sentido de vermos minimizados os actuais problemas que o país que não são poucos e quando apontássemos esses problemas antes eramos tidos como monstros, mal vistos mal interpretados”, disse Fingo.
Por seu vez, oresponsável da Associação Soka Yola, (ASY), Bernardo Peso, acredita numa era mais voltada para a defesa da dignidade da pessoa humana um desafio que se coloca as organizações.
“A dignidade da pessoa humana precede o próprio estado precede a soberania popular precede o interesse público. Quando por exemplo aqueles problemas de expropriação de terras muito recentemente no Cunene houve problemas de grupos em nome de interesses próprios para humilhar famílias inteiras aí vê-se que o cidadão ainda não é um indivíduo, então a necessidade de se trabalhar no sentido em que se respeita o cidadão”, defendeu Peso.
Para o novo contexto do país o director da ADRA na Huíla e Cunene, Simeone Chiculo, defende uma melhor organização da sociedade civil até agora dividida.
“Quando somos chamados a sermos partícipes no processo de desenvolvimento do país precisamos entendermos melhor o nosso papel. Acho que é importante que a sociedade civil nos possamos entender melhor e nos organizar melhor nos estruturarmos melhor porque o contexto do passado nos desorganizou”, adverte Chiculo.