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Organizações não governamentais angolanas criticam recusa do Parlamento em debater greve dos professores


Professores angolanos em greve, Luanda, 23 Novembro 2022
Professores angolanos em greve, Luanda, 23 Novembro 2022

UNITA, na oposição, pretendia debater a greve na educação

Organizações não governamentais angolanos criticaram o chumbou do pedido de debate sobre a greve dos professores, cuja segunda fase termina amanhã e uma terceira está prevista para começar a 3 de Janeiro.

MPLA rejeita debate parlamentar sobre greve dos professores - 2:02
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A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) classifica de “impávida e serena” a forma como o Presidente e o seu Governo encaram a greve dos professores do ensino geral, enquanto o Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) diz que o debate ajudaria a resolver o impasse.

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O MPLA "chumbou" nesta quinta-feira, 15, um requerimento da UNITA que pedia um debate na Assembleia Nacional sobre a greve dos professores.

Francisco Teixeira, presidente do MEA afirma que o debate sobre a greve dos professores no hemiciclo ajudaria a resolver muitas das reclamações contantes do caderno reivindicativo.

“Esse assunto se fosse discutido a mais alto nível a assembleia nacional seria um trunfo”, diz.


Por seu lado, Serra Bango, presidente do AJPD, afirma que tem acompanhado com muita preocupação e perplexidade o ambiente e o clima de divisão instalado no subsistema de ensino público em decorrência das reivindicações dos agentes da educação.

“Esperava-se do chefe do Executivo e da sua equipa uma ação proactiva na relação com o Sinprof e suas reivindicações, que quanto a nós são justas no essencial, ao invés da forma impávida e serena fazendo ouvidos de mercador face ao anúncio da paralisação”, refere a AJPD, face ao anúncio da preparação e convocação da greve.

Os professores têm denunciado ameaças contra os sindicalistas.

No seu requerimento, o grupo parlamentar UNITA realçou que "quanto mais tempo durar a greve dos professores, maiores serão os danos para os cidadãos, para as comunidades e para o país no seu todo", propondo nesse sentido uma discussão sobre "causas, impactos e propostas de soluções".

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