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Oposição angolana quer controlo sobre companhias de segurança


Há receios de se transformarem em exércitos privados de oficiais que as controlam

A Oposição parlamentar angolana exige legislação adequada sobre as empresas privadas de segurança, para se evitar surgimento de exércitos paralelos em Angola.


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A lei proposta pelo executivo foi aprovada na generalidade, sem a anuência da oposição que espera poder introduzir inovações nas discussões da proposta, na especialidade.

A bancada da CASA-CE chama a atenção para o perigo que representam as empresas privadas de segurança, que às vezes atuam como autenticas milícias.

"O estado deve evitar que se criem milícias ou exércitos paralelos que põem em causa a própria segurança do estado e o descontrolo do armamento," disse

Alexandre André Vice-presidente da bancada parlamentar desse partido.

André diz recear a postura das empresas privadas de segurança que substituem o trabalho da policia nacional.

"Constitui uma inquietação, para os cidadãos em geral porque os agentes das empresas de segurança levam a cabo acções que substituem as competências da policia nacional," afirmou

Para o deputado da CASA-CE o perigo está no facto destas empresas pertencerem na sua maioria a grandes generais das Forcas Armadas Angolanas.

"A maioria destas empresas são de grandes generais, brigadeiros no activo e na reserva e atuam como generais pelo alertamos o ministro do Interior no sentido de precaver esta situação," acrescentou.

A mesma preocupação foi manifestada pelo grupo parlamentar da FNLA, na voz do seu líder Lucas Ngonda.

"Hoje são seguranças privadas e se amanha surgirem problemas são convertidos em soldados para massacrar as pessoas, será bom? Acho que não," disse.

parlamentar da FNLA diz não entender como empresas privadas de segurança usam armamento de guerra.

"O uso de armamento em qualquer parte do mundo as armas de guerra são para os exércitos, estas questões num pais que se pretende em paz e reconciliado devem ser acauteladas," disse

Neste momento a proposta de lei sobre as empresas privadas de segurança está em discussão na especialidade, na Assembleia Nacional e vai para votação final global no final deste mês.
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