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Oposição angolana quer levantamento da cerca sanitária a Luanda


Marginal de Luanda ( foto de arquivo)
Marginal de Luanda ( foto de arquivo)

UNITA, CASA-CE e PRS dizem que já não faz sentido isolar Luanda porque vírus está presente em toda a Angola

Oito meses depois do encerramento das fronteiras de Luanda por causa da Covid 19, os partidos políticos na oposição com assento na Assembleia Nacional dizem não fazer mais qualquer sentido o executivo continuar a manter a cerca sanitária sobre Luanda.

Oposição angolana pede fim da cerca sanitária a Luanda – 2:21
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A UNITA, maior partido na oposição, pensa que as pessoas não devem continuar confinadas em Luanda por causa da pandemia.

A deputada Albertina Navemba Ngolo disse que "não há mais razão para se manter a cerca sanitária sobre Luanda”.

“As pessoas agora são condicionadas ao teste da Covid para saírem ou entrarem em Luanda, quando os testes são caríssimos e raros e há pessoas que nem o BI tem para sair quanto mais o testes”.

“O país não pode soçobrar por causa da Covid temos que nos adaptar à pandemia porque manter as fronteiras fechadas quando a sobrevivência depende do interior não é sensato", disse.

A CASA-CE também defende o levantamento imediato da cerca. O deputado Manuel Fernandes diz que a situação pode rebentar de vez caso não seja levantada a cerca.

"Grande parte das províncias do país já tem transmissão comunitária, pelo que o que devemos fazer é conviver com a pandemia”, disse avisando depois que se corre o risco da economia “rebentar pelas costuras”.

“Temos uma economia completamente paralisada e não dinâmica face à pressão do momento por isso defendemos que a cerca sanitária já não faz sentido", acrescentou.

Na mesma linha de argumento está o PRS, cujo secretário-geral Rui Malopa que disse que "a cerca sanitária sobre Luanda devia ser levantada para desafogar a situação das pessoas permitir que haja circulação de pessoas e bens”.

O que o governo deve fazer é disponibilizar os testes em massa e abrir as fronteiras", acrescentou.

O MPLA partido que sustenta o executivo entende que não é altura para abrir a cerca para não provocar a transmissão comunitária que no seu entender só está em Luanda.

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