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Onze milhões de angolanos não têm registo - Handeka


Repartição de identificação civil em Benguela
Repartição de identificação civil em Benguela

Onze milhões de angolanos continuam sem nenhum documento de identificação, e a associação cívica Handeka aconselha o governo a levar postos de registo civil às comunidades.

Milhões de angolanos sem registo - 2:22
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Alexandra Simeao a presidente da associação Handekadisse que os centro de registo e de Bilhete de Identidade devem ser “disseminados e sugere ao executivo que a melhor forma de se resolver o problema é ir ao encontro do cidadão.

Alexandra "Os centros de registo e de BI devem ser dessiminados e tornados mais próximos do cidadão”.

“Isto tem que ser massificado e ininterrupto", disse.

A Handeka no âmbito de sua campanha “Sem Registo, Não Existo” tem estado alertar o executivo para os danos causados as pessoas pelo facto de não possuirem um documento que os identifique como cidadãos.

A presidente da Handeka diz não entender como um país como Angola admite que tanta gente nao tenha se quer um nome.

"Onze milhões de pessoas sem registo, são pessoas que não existem sem direito a nome, nacionalidade, não podem abrir conta no banco, não têm país, só podem estudar até a Sexta classe, não pode ter escritura de casa ou terreno, não pode sequer registar os seus próprios filhos e nem sequer pode morrer", disse.

Em representação do executivo através do ministério da justiça e dos direitos humanos, Israel Namby,director nacional dos registos e notariados assegurou que com o lançamento do programa do governo de massificação em três anos todo angolano terá documento de identificação.

"Nós sabemos que existe ainda um défice de postos de registo em relação a demanda por causa da lei da procura e da oferta daí termos lançado esta campanha de massificação e estamos em crer que ate 2022 teremos os cidadãos todos registados". disse

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