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ONU tenta amortecer impacto da seca na África Austral


Famílias afectada pela seca em Inhambane, Moçambique
Famílias afectada pela seca em Inhambane, Moçambique

A agência das Nações Unidas vai fazer o maior donativo até agora a quatro países incluindo Moçambique para combater efeitos do fenómeno “El Niño”

O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas libertou 12,8 milhões de dólares para combater o impacto iminente da seca causada pelo El Niño em quatro países da África Austral.

Os fundos – o maior pagamento deste tipo até à data – serão utilizados para implementar uma série de ações antecipadas destinadas a salvaguardar as vidas e os meios de subsistência de mais de meio milhão de pessoas.

A medida, cofinanciada pela Alemanha, pela União Europeia e pela Noruega, ajudará a disseminar mensagens de texto de alerta precoce, a distribuir sementes tolerantes à seca e dinheiro antecipado, e a fornecer água potável às comunidades e ao gado. Espera-se também que proteja o poder de compra das pessoas contra a redução da produção agrícola e da pecuária e diminua a probabilidade de escassez de água.

Mais de 550.000 pessoas serão beneficiadas em Moçambique, Lesoto, Madagáscar e Zimbabué.

Prevê-se que o El Niño ocorra num momento em que a região já enfrenta um stress considerável, com aproximadamente 47,4 milhões de pessoas enfrentando grave insegurança alimentar em partes da África Austral e Central.

O fenómeno poderá bater recordes regionais de temperatura e défice de precipitação, atingindo o seu pico entre Novembro de 2023 e Janeiro de 2024.

Coincidindo com a época de escassez e estendendo-se até Fevereiro do ano seguinte, espera-se que reduza as chuvas na maior parte da região, particularmente durante o período crucial de plantação de Dezembro a Janeiro, afectando assim a colheita em Abril de 2024.

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