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OMS recomenda a Cabo Verde plano de comunicação sobre o zika


Alvo deve ser mulheres grávidas ou que pretendem engravidar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu ao Governo de Cabo Verde a elaboração de um plano de comunicação sobre a epidemia do vírus do zika dirigido especialmente às mulheres grávidas ou que pretendem engravidar.

"Chamei à atenção sobre a necessidade de colocar em prática um plano estratégico de comunicação claro sobre os riscos da epidemia do zika em Cabo Verde, mas também em relação à febre amarela, dengue e chikungunya uma vez que o vector é o mesmo", disse Mariano Castellón, na Praia.

Em audiência com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, aquele responsável disse ser necessário avaliar a dinâmica da epidemia no arquipélago, antes do início da época das chuvas, em Agosto.

Mariano Castellón revelou à agência de notícias Inforpress que o Instituto Pasteur de Dakar identificou em Cabo Verde mosquitos capazes de transmitir a doença e torná-la numa grande ameaça a nível nacional.

Na semana passada, o ministro da Saúde Arlindo do Rosário revelou que três crianças nasceram com microcefalia e que as autoridades estão a acompanhar 394 grávidas.

Desde Outubro de 2015, o arquipélago registou 7.580 casos suspeitos, com cerca de cinco mil desse total na cidade da Praia, a capital.

Há três semanas, não há qualquer registo de novas infecções no país, de acordo com o ministro da Saúde.

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