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OMS diz que casos de malária reduziram em Angola, mas activista contraria


Agentes de pulverização da campanha de luta contra a malária

A malária, de acordo com dados oficiais, lidera a lista das doenças predominantes em Angola com 56% dos óbitos por doenças seguido de outras do foro respiratório.

O representante da OMS em Angola Hernando Agudelo Ospina declarou à agência Lusa este fim-de-semana em Luanda que "a situação da malária em Angola está a melhorar”, havendo estatisticamente menos casos ao nível do país.
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O responsável da OMS disse haver muitas províncias, por exemplo no Cunene (sul do país), onde diminuíram notavelmente os casos da doença.

O jornalista e activista Makuta Ankondo, entretanto, disse à VOA que as declarações do responsável da OMS em Angola são questionáveis.

“É preciso ir para os hospitais para constatar os factos”, disse.

O representante da OMS em Angola sublinhou que a adopção descentralizada de programas públicos de combate à malária, bem como equipas distribuídas pelas 18 províncias, explica o sucesso alcançado em algumas destas.

A malária, de acordo com dados oficiais, lidera a lista das doenças predominantes em Angola com 56% dos óbitos por doenças seguido de outras do foro respiratório.

Em 2013, de acordo com números das autoridades de saúde de Angola, foram registados três milhões de casos de infecção por malária, um aumento de uma centena comparativamente ao ano anterior.

O responsável da OMS reconheceu, entretanto, que " a mortalidade continua a ser alta e ressaltou a necessidade de se empreenderem esforços para suportar os programas do Governo e criar consciência na população, que tem que participar na luta contra estas doenças.
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