Alguns analistas até afirmam que essas desistências não são apenas uma acção de confiança política para as eleições presidenciais de 2015.
O Partido Democrático do Povo (PDP) está no poder na Nigéria desde a transição do regime militar para a democracia em 1999. É o maior de todos, mais organizado e bem implantado por todo o país.
Mas nos últimos meses a poderosa intocabilidade do PDP tem sido desafiada com a deserção de 5 governadores e 37 membros da Camara dos Representantes. Todos eles juntaram-se a um novo partido político, o All Progressive Congresso (APC), ou Congresso Todo Progressista em tradução literal, que foi formado no ano passado durante a fusão dos então maiores partidos da oposição.
Clement Nwankwo, director do Centro de Advocacia e Democracia em Abuja, diz que “a luta entre os partidos está a intensificar-se”.
Clement Nwankwo adianta que a luta começou porque os muitos problemas nigerianos não foram resolvidos nos últimos quatro anos da presidência de Goodluck Jonathan.
A situação de pobreza, insegurança, falta de electricidade e do quase colapso económico do país em várias regiões são apenas algumas das razões para que o partido do presidente esteja a perder o concerto.
“Simultaneamente há pessoas que adoram o ambiente que ele criou para os seus negócios, para fazerem dinheiro e tudo. E elas poderiam fazer de tudo para mantê-lo no poder, incluindo os mais próximos que continuam a dizê-lo ‘senhor presidente, não se preocupe com eles. O PDP é uma grande máquina. E vai ganhar as eleições”, disse Nwankwo.
Mas não são apenas os membros do PDP que estão a desafiar o poder.
Ibrahim Shekaru, um dos líderes do Congresso Todo Progressista e antigo governador do Estado de Kano, deu uma conferência de imprensa ao lado de uma dezena de líderes do norte do país na qual disse disse que o APC ainda tem falta de “engajamento, transparência e responsabilização”.
Alguns dos observadores disseram que as mudanças políticas actuais na Nigéria são mais tentativas para se chegar ao poder,do que acções políticas concretas.
Onyiye Gandhi é jurista no Delta do Níger, o centro de base de apoio do presidente Goodluck Jonathan: “É político. São apenas interesses permanentes. Não existem amigos permanentes e nem inimigos permanentes”.
As eleições estão previstas para início de 2015 e o presidente Jonathan Goodluck é largamente dado como estando a preparar a sua recandidatura. Depois de sua vitória de 2011, cerca de mil pessoas foram mortas em actos de violência.
O Partido Democrático do Povo (PDP) está no poder na Nigéria desde a transição do regime militar para a democracia em 1999. É o maior de todos, mais organizado e bem implantado por todo o país.
Mas nos últimos meses a poderosa intocabilidade do PDP tem sido desafiada com a deserção de 5 governadores e 37 membros da Camara dos Representantes. Todos eles juntaram-se a um novo partido político, o All Progressive Congresso (APC), ou Congresso Todo Progressista em tradução literal, que foi formado no ano passado durante a fusão dos então maiores partidos da oposição.
Clement Nwankwo, director do Centro de Advocacia e Democracia em Abuja, diz que “a luta entre os partidos está a intensificar-se”.
Clement Nwankwo adianta que a luta começou porque os muitos problemas nigerianos não foram resolvidos nos últimos quatro anos da presidência de Goodluck Jonathan.
A situação de pobreza, insegurança, falta de electricidade e do quase colapso económico do país em várias regiões são apenas algumas das razões para que o partido do presidente esteja a perder o concerto.
“Simultaneamente há pessoas que adoram o ambiente que ele criou para os seus negócios, para fazerem dinheiro e tudo. E elas poderiam fazer de tudo para mantê-lo no poder, incluindo os mais próximos que continuam a dizê-lo ‘senhor presidente, não se preocupe com eles. O PDP é uma grande máquina. E vai ganhar as eleições”, disse Nwankwo.
Mas não são apenas os membros do PDP que estão a desafiar o poder.
Ibrahim Shekaru, um dos líderes do Congresso Todo Progressista e antigo governador do Estado de Kano, deu uma conferência de imprensa ao lado de uma dezena de líderes do norte do país na qual disse disse que o APC ainda tem falta de “engajamento, transparência e responsabilização”.
Alguns dos observadores disseram que as mudanças políticas actuais na Nigéria são mais tentativas para se chegar ao poder,do que acções políticas concretas.
Onyiye Gandhi é jurista no Delta do Níger, o centro de base de apoio do presidente Goodluck Jonathan: “É político. São apenas interesses permanentes. Não existem amigos permanentes e nem inimigos permanentes”.
As eleições estão previstas para início de 2015 e o presidente Jonathan Goodluck é largamente dado como estando a preparar a sua recandidatura. Depois de sua vitória de 2011, cerca de mil pessoas foram mortas em actos de violência.