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No meio de dificuldades, Guiné-Bissau celebra 47 anos de independência


Praça Heróis Nacionais em Bissau. Guiné-Bissau
Praça Heróis Nacionais em Bissau. Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau celebra esta quinta-feira 47 anos de independência. Analistas dizem, que em 47 anos de independência, há setores da Guiné-Bissau que não progrediram.

No meio de dificuldades, Guiné-Bissau celebra 47 anos de independência
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Foi a 24 de setembro de 1973 que os nacionalistas guineenses proclamaram unilateralmente, em Madina de Boé, a sua independência, terminando com a dominação portuguesa.

Fernando Mandinga da Fonseca, docente de relações internacionais, diz que "a independência para hoje, o país afogou-se em todos os níveis, porque não se conseguiu estabelecer um estado forte com instituições para responder aos anseios da população".

"Infelizmente o balanço não é positivo, porque a Guiné-Bissau não conseguiu pôr na prática o programa maior; em 47 anos, temos ainda um sistema político eleitoral aquém da expectativa, afirma Saturnino de Oliveira, do Instituto Nacional de Pesquisa, a Guiné-Bissau.

Este investigador acrescenta que o país tem “um sistema judiciário muito arcaico, e a reforma no setor da defesa e segurança que até agora não se pública".

O economista Serifo Só afirma que a Guiné-Bissau, ao longo dos 47 anos da sua independência, ajudou a impulsionar a economia dos países vizinhos.

O economista dá como exemplo o país receber produtos de primeira necessidade dos vizinhos da sub-região, “o que é muito mau”

“O nosso porto tem a capacidade para um ou dois navios. Isso ajudou a impulsionar a economia dos países vizinhos, enquanto nós delapidamos a nossa”, diz o economista Só.

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