Advogados angolanos anunciam a criação de uma associação defensora dos direitos humanos denominada "Juntos marchemos por Angola", com sede no Namibe.
O advogado Assureira Sebastião, antigo membro da Associação Mãos Livres e principal rosto da nova associação de defesa dos direitos humanos, disse ter sido motivado a avançar com a iniciativa pelo caso do funcionário do Governo do Namibe, João Mendes Mussungo, que permaneceu sete meses na cadeia, na era do governador Rui Falcão, e que depois viria a ser inocentado pelo tribunal do Namibe, bem como as detenções dos activistas cívicos das Lundas.
“Foi por abuso de direito e abuso de autoridade contra pacatos cidadãos que decidimos criar esta associação para lutarmos contra este mal e ver se diminuímos ou acabamos com este comportamento”, sublinha Assurreira.
Juvenal Bartolomeu, docente universitário, considera de “bem-vinda a associação, enquanto Gabriel Silvestre “Silas”, desmobilizado e activista cívico, diz que “é mais uma força em prol da democratização de Angola”.