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Mulheres sul-africanas com VIH forçadas à esterilização


Uma pesquisadora sul-africana num laboratorório de Shoshaguve, perto de Pretória, pega numa vacina experimental contra o VIH SIDA. África do Sul 30 novembro 2016.
Uma pesquisadora sul-africana num laboratorório de Shoshaguve, perto de Pretória, pega numa vacina experimental contra o VIH SIDA. África do Sul 30 novembro 2016.

Um novo relatório revela que dezenas de mulheres VIH positivas foram forçadas ou coagidas a esterilizar depois de dar à luz em 15 hospitais públicos na África do Sul, entre 2002 e 2005.

O relatório da Comissão para a Igualdade de Género diz que investigou queixas de pelo menos 48 mulheres de "tratamento cruel, torturante ou desumano e degradante" nos hospitais.

A comissão disse que a sua investigação levou tempo devido a desafios, incluindo alguns funcionários do hospital que tentaram ocultar documentos ou se recusaram a cooperar.

O relatório será enviado ao Conselho de Profissões da Saúde da África do Sul, que tem um mandato para agir contra os profissionais de saúde.

A Organização Mundial de Saúde diz que a África do Sul tem a maior epidemia de VIH no mundo, com mais de sete milhões de pessoas a viver com a doença.

A comissão recomendou que mais pesquisas sejam feitas sobre a extensão da prática de esterilização forçada de mulheres vivendo com VIH na África do Sul.

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