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Mulheres empreendoras em Moçambique debatem novos desafios na era pós-pandémica


Mulheres empresárias reunem-se em Maputo (Foto de Arquivo
Mulheres empresárias reunem-se em Maputo (Foto de Arquivo

Embaixada americana em Maputo promove encontro de "empreendedoras"


Cerca de 60% das pequenas e médias empresas moçambicanas são geridas por mulheres.

No entanto, estas mulheres empreendedoras tipicamente são proprietárias de empresas mais pequenas, empregam menos pessoas, assumem mais responsabilidades em casa e têm menos acesso às redes de informação.

Este facto deve-se ao difícil acesso ao financiamento segundo sustentou Ndzira Razão de Deus, da organização Fórum Mulher, que revelou ainda "que as empreendedoras não têm acesso a iguais oportunidades que os homens".

Embora as mulheres moçambicanas movimentem enormes quantidades de dinheiro no mercado informal, os instrumentos usados não são sofisticados para a sua participação no sistema financeiro daí que a sua contribuição não é representada nas estatísticas oficiais.

Alima Sauji, que actua área comunicação, aponta a "formação como um dos grandes desafios para as empreendedores".

Nos últimos dois anos em que o país e o mundo foram afectados pela pandemia da covid-19, as mulheres demostraram a sua capacidade de resiliência, segundo Gemina Langa, responsável pela Câmera do Comércio Moçambique Estados Unidos da América.

Para inverter este cenário e impulsionar as mulheres na era pós-pandémica, a Embaixada dos EUA em Moçambique juntou mulheres empresárias e de negócios numa conferência denominada "POWER para Elas e uma Economia Inclusiva".

A encarregada de Negócios Abigail Dressel considerou esta uma "plataforma importante para melhorar o acesso ao tratamento igual e oportunidades iguais para mulheres".

Refira-se que a população moçambicana é constituída, maioritariamente, por mulheres.

Dos cerca de 30 milhões de habitantes actuais, 52% são do sexo feminino e 48% do sexo masculino.

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