Muitos cursos de formação mas poucos empregos é o paradoxo com que se deparam jovens angolanos que procuram emprego num mercado de trabalho onde é rara a possibilidade de emprego.
Em várias entrevistas com jovens desempregados ficou claro que muitas vezes as formações servem apenas para ocupar o tempo livre.
Segundo Domingos Cabral, jovem que frequentou vários cursos aquele que é a sua paixão profissional não lhe deu emprego.
"A hotelaria foi sempre a minha paixão mas atendendo o país em que estamos pode-se fazeres o curso e ires para outra área”, diusse.
“Fiz o curso para obter o conhecimento e quando tiver oportunidade trabalhar na mesma área (irei para lá)", acrescentou.
Já Fernando Luanda disse que os cursos muitas vezes não encontram saída por falta de oportunidade no país.
"Tendo conta do país que não está facil muitos fazemos cursos por conselho apenas dos familiares", disse.
Augusto Voca, empreendedor, entende que enquanto, os jovens procuram emprego é preferível que frequentem sempre um curso profissional.
"Enquanto não há emprego eu acho benéfico se ocuparem numa área de conhecimento", disse.
O executivo angolano garante que continua a promover iniciativas para fortalecer as políticas activas de emprego, baseadas na concepção e aumento de postos de trabalho.
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