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Manifestantes furiosos ameaçam marchar sobre palácio presidencial do Egipto


"Abaixo Mubarak" lê-se no cartaz
"Abaixo Mubarak" lê-se no cartaz

Contrariamente ao anunciado pelo Conselho Militar, Mubarak não abandona o poder.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, afirmou que não se demite e tenciona permanecer no poder até Setembro passando as rédeas do poder ao vencedor das eleições.

O discurso colheu de surpresa os manifestantes na praça Tharir, no Cairo, o Conselho Militar que anunciara o seu afastamento, e os Estados Unidos onde o director da CIA afirmara perante uma comissão do Congresso ser "muito provável" a demissão de Mubarak durante o dia de quinta-feira. Mas, fontes da Casa Branca advertiram, na altura que a situacao era "fluída", portanto incerta.

Aquelas fontes disseram que, dada a teimosia do líder egípcio, só acreditariam que ele se afatsva quando o ouvissem dizer isso. MDurante o dia, os Estados Uniodos foram informados por pessoas de confiança que Mubarak devia ceder o poder ao vice-presidente Omar Suleiman e que já estariam negociados os componentes essenciais de um plano de transição.

Em vez disso, Mubarak transferiu alguns poderes para o seu vice-presidente, Omar Suleiman, que permanece, todavia, seu subordinado.

Os militares tinham anunciado que aceitavam as exigências dos manifestantes, proviocando júbilo na praça Tahrir. Ali se realizam, há quase três semanas, manifestações exigindo a criação de um regime democrático. O discurso presidencial - que pode indiciar um volte face dos militares - transformiou o júbilo em ira.

A noite promete ser tensa, difícil e plena de incerteza.

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