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Mosquito denuncia corrupção no futebol angolano e demite-se


Horácio Mosquito, dirigente desportivo Angola
Horácio Mosquito, dirigente desportivo Angola

Dirigente diz ter enviado provas à Procuradoria-Geral da República.

O presidente de direcção do Recreativo da Caála, Horácio Mosquito, foi suspenso por 30 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (CDFAF) devido a declarações à imprensa há cerca de duas semanas, no Lobito, em que denunciou práticas de corrupção no futebol angolano.

Hoje, depois de receber muitas ameaças, anunciou a sua demissão.

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Além de suspensão 30 dias aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (CDFAF) devido a declarações à imprensa, Horácio Mosquito diz sofrer ameaças graves como confirmou à VOA, sem gravar entrevista.

Nesta Segunda-feira, 8, numa carta de demissão do cargo de presidente de direcção do clube recreativo da Caála, voltou a denunciar actos de corrupção a nível das instituições desportivas em Angola, dizendo que ele mesmo já pagou a equipas de arbitragem.

Várias correntes associam-se ao grito de Horácio Mosquito, entre músicos, futebolistas académicos e muitos outros.

Por exemplo, o poeta Fridolim Kamulakamue aplaudiu a atitude de Horácio Mosquito, em ter denunciado a prática que afecta o mundo. “O Mosquito é o nosso herói”, disse.

Já o político Joaquim Nafoia disse “não acreditar que seja feita a justiça neste caso”.

De recordar que Horácio Mosquito não divulgou a lista dos elementos ligados ao círculo de corrupção por ter dado entrada da referida lista ao Procurador Geral da Republica.

Ele revelou que até jornalistas estão envolvidos nestes destes actos.

A Federação Angolana de Futebol (FAF) promete pronunciar-se em momento oportuno. Da Procuradoria Geral da República não houve ainda qualquer reacção.

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