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Morreu Mário Ferro, comunicador moçambicano


Mário Ferro, comunicador moçambicano
Mário Ferro, comunicador moçambicano

Morreu, nesta segunda-feira, 18, em Maputo, Mário Ferro, referência do jornalismo moçambicano, que virou sucedido empresário publicitário. Tinha 71 anos de idade.

Colhidos de surpresa, centenas de familiares, amigos e colegas recorrem ao Facebook para manifestar a sua consternação pela morte do reputado comunicador.

“Mais um embondeiro da nossa profissão cai. Tanto nos ensinaste. Que desconsolo”, escreve a jornalista Angela Chin.

“Apagou-se há pouco mais um amigo, mestre e colega; outro mestre e referência da comunicação social do nosso país, o Mário Ferro”, diz Anabela Adrianopoulos, uma celebridade de rádio e televisão.

A académica e feminista Isabel Maria Casimiro escreve “mais um amigo se vai”. “Até Sempre, companheiro. Foste grande”, continua o veterano jornalista Edmundo Galiza Matos.

O ex-gestor do Instituto de Comunicação Social (ICS), António Carrasco, recorre também ao Facebook para recordar “os inúmeros trabalhos em conjunto, sendo o último a negociação que resultou na cedência de instalações da Intermark (empresa de publicidade) a favor do ICS”, na década de 1980. “Obrigado mestre”, destaca Carrasco.

Ferro, entre outras funções, foi director do mais popular diário moçambicano, o Notícias, fundador da Associação Moçambicana de Empresas de Publicidade (AMEP), e da Ferro&Ferro, sua empresa de publicidade.

Na AMEP, que dirigiu até 2018, destacou-se na condução do Festival Internacional de Publicidade de Maputo.

Adérito Gomate e Bang foram a enterrar

Entretanto foram a enterrar, segunda-feira, em Maputo, os restos mortais do pianista e compostor Aderito Gomate e do promotor de espectáculos Bang.

Aderito Gomate, exímio pianista de jazz e pop, morreu sexta-feira, em Maputo, vítima da Covid-19, reportou o Notícias.

Aderito Gomate (piano), com Pedrito Miranda (exibindo baquetas) e Filipinho (Contra-baixo)
Aderito Gomate (piano), com Pedrito Miranda (exibindo baquetas) e Filipinho (Contra-baixo)

O finado era membro do icónico grupo moçambicano Alambique, que fundou, em 1984, com Hortêncio Langa e Arão Litsuri, e com o qual actuou no Zimbabwe, Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Itália, Alemanha, Holanda, Áustria e Suíça.

Além de projectos individuais, Gomate fez parte do Grupo de jazz de Maputo e era professor de música na Escola Internacional de Maputo.

Adelson Mourinho (Bang) destacou-se na promoção de eventos de jovens cantores moçambicanos da década de 2000, e ajudou a popularizar a música de dança pandza.

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