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Moçambique: Problemas técnicos atrasam recenseamento


Mesmo na cidade da Matola problemas com o equipamento informático afectam o processo de recenseamento eleitoral.

Em Moçambique o processo de recenseamento eleitoral iniciado no sábado decorre vagarosamente devido a problemas técnicos relacionados com a incompatibilidade de tinteiros para a impressão dos cartões dos eleitores.

Na província da Zambézia, com cinco municípios, apenas na cidade de Quelimane o processo esta a decorrer a meio gás. Noutras autarquias, o processo esta mesmo parado, segundo confirmou o chefe das operações do secretariado técnico de administração eleitoral da província da Zambézia, Abdul Rajabo.

Mesmo na cidade da Matola, considerada a capital industrial do país, os problemas com equipamento informático afectam o processo de recenseamento eleitoral.
Os cidadãos que se dirigem aos postos de recenseamento ficam agastados com os problemas de equipamento.

O director provincial do STAE de Maputo, onde se encontra a cidade da Matola, Valentim Benzane, reconhece a existência de incompatibilidade dos tinteiros para impressoras de cartões de eleitores.

O recenseamento eleitoral de raiz tem duração de cerca de dois meses até 23 de Julho próximo e deve decorrer em todos os distritos que têm cidades e vilas municipais, incluindo as 10 novas autarquias criadas semana passada. Um terço da população moçambicana, estimada em 23 milhões de habitantes, vive nas cidades e vilas municipais.

Os membros activos da Renamo não participam no processo em protesto contra a lei eleitoral.
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