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Inhambane aposta na produção de castanha de caju


Fomento poderá ajudar a combater os efeitos da seca.

A província de Inhambane vai apostar forte na produção da castanha de caju para ajudar famílias afectadas pela seca a encontrar alternativas de sobrevivência.

Inhambane aposta na produção de castanha de caju
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Em Moçambique existem um milhão e quatrocentos mil produtores de castanha de cajú. Desse número, 16 por cento, ou seja acima de 220 mil, são de Inhambane.

Inhambane tem cerca de nove milhões de cajueiros. É a terceira província maior produtora de castanha de cajú depois de Nampula e Cabo Delgado.

Na campanha 2015/2016, Inhambane comercializou cerca de 14 mil toneladas de castanha de cajú e o valor das vendas foi de cerca de cinco milhões de dólares americanos.

Emílio Furede, Delegado do Instituto de Fomento de Cajú (INCAJU) em Inhambane, disse que na campanha 2016/2017, a previsão é comercializar cerca de 15 mil toneladas de castanha de cajú, o que poderá resultar numa receita de, pelo menos, 6 milhões de dólares americanos.

E, nos próximos tempos, o INCAJU quer apostar forte no fomento do cajú, sobretudo em áreas onde há muita fome provocada pela escassez de chuva e seca prolongada.

O cajú é uma cultura tolerante à seca e pode ajudar muita gente a encontrar alternativas na geração e obtenção de rendas para sustentar as suas famílias.

E, para expandir as áreas de produção, em Inhambane, o INCAJU, que é a instituição do estado responsável pelo fomento do cajú, está a produzir mudas de cajueiros.

Neste momento, segundo Furede, em Inhambane, existem 10 viveiros. O mais recente acaba de ser instalado em Funhalouro, o terceiro distrito mais produtivo depois de Panda e Mabote.

Um viveiro que tem capacidade para 50 mil mudas de cajueiros.

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