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Moçambique: A grande batalha é entre Dhlakama e Nyusi


Filipe Nyusi, Frelimo e Afonso Dhlakama, Renamo. Moçambique. Outubro 2014
Filipe Nyusi, Frelimo e Afonso Dhlakama, Renamo. Moçambique. Outubro 2014

Talvez a maior surpresa da campanha eleitoral que está a desenrolar-se no país tenham sido as grandes multidões que Afonso Dhlakama tem arrastado para os seus comícios.

Embora haja três candidatos à presidência de Moçambique os analistas moçambicanos acreditam que a grande batalha será entre Afonso Dhlakama da Renamo e Filipe Nyussi da Frelimo.

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Mas seja qual for o resultado das presidenciais é o terceiro candidato, Daviz Simango, que é visto como aquele que tem, a longo prazo, melhores perspectivas.

Talvez a maior surpresa da campanha eleitoral que está a desenrolar-se no país tenham sido as grandes multidões que Afonso Dhlakama tem arrastado para os seus comícios.

Custódio Duma jurista da comissão nacional dos direitos humanos e João Pereira professor universitário explicaram o que está em jogo, à VOA.

Para João Pereira há uma atitude mais crítica de um eleitorado mais jovem. Outros fazem notar também que entre a juventude moçambicana há hoje a desmistificação e desgaste da Frelimo pelas décadas no poder.

Mas se por um lado há um entusiasmo por Dhlakama – pelo menos a julgar pelos comícios – e dúvidas quanto a Nyusi um homem que ascendeu no partido dentro da máquina burocrática do mesmo, é Daviz Simango e o seu partido o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, que têm demonstrado a maior capacidade de avançar.

As suas vitórias nas eleições autárquicas foram uma surpresa generalizada no país e há quem avise que uma surpresa poderá estar à espreita.

Mas mesmo que essa surpresa não aconteça e tendo em conta a idade de Afonso Dhlakama, João Pereira é de opinião que já há um grande vencedor destas eleições.

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