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Maputo identifica parceiro para salvar a LAM, analista diz que é solução “aspirina”


Egídio vaz afirma que LAM precisa de reformas profundas

O analista e historiador Egídio Vaz diz que a medida anunciada pelo governo de identificar um parceiro para retirar a companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) da crise “é uma solução do tipo aspirina”.

Para Vaz, aquela empresa precisa de mudanças profundas, uma vez que está mergulhada numa crise que inclui dívidas insustentáveis, que impedem o investimento, por exemplo, em novas aeronaves.

Moçambique: Governo identifica parceiro para salvar a LAM; analista diz que é solução “aspirina”
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A imprensa moçambicana reporta que da frota de sete aviões, a LAM apenas opera com três. Tal cenário provoca o atraso e cancelamento frequente de voos desta companhia que detém o monopólio naquele país.

O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse ontem, 03, aos deputados que esses problemas serão em breve resolvidos graças à uma parceria com uma companhia internacional, cujo nome não revelou.

A parceria incluirá, segundo Maleiane, a colocação de mais aeronaves ao serviço da companhia, assim como a melhoria da sua planificação.

Vaz considera que esta “solução essencialmente política” irá apenas resolver a crise pontual, no país onde viajar de avião, além de bastante caro virou uma incerteza.

“Existe um conjunto de reformas que deverão ser aplicadas para atingir a sua sustentabilidade,” diz Vaz para quem tal inclui a resolução da dívida elevada, melhoria da gestão e atracção de turistas para diversificar o perfil de passageiros.

Maior parte de passageiros da LAM é corporativa.

Essas questões, adverte, “não se resolvem com a gestão conjunta de rotas”.

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