Sete pessoas morreram em Inhambane em resultado do ciclone Dineo, que abateu o sul de Moçambique.
A imprensa do país reporta que, pelo menos, 700 pessoas, foram atingidas pelos danos do ciclone, que entretanto baixou para o nível de depressão tropical.
Na Aldeia SOS, uma instituição de ensino para os mais desfavorecidos, 16 casas perderam o tecto, o que afectou cerca de 120 crianças.
“As crianças estão todas seguras, estão dentro das casas familiares,” disse à Televisão de Moçambique o director da aldeia, Carlos André.
Há informação de destruição de algumas estâncias na zona do Tofo.
As autoridades informaram que o ciclone está a dissipar, mas advertiram cautela, em particular no uso de barcos.
Ainda sem balanço definitivo, os efeitos do ciclone poderão afectar a produção agrícola, que já enfrentava desafios impostos por anteriores calamidades.
“Além da destruição de algumas infraestruturas, terá havido inundações nalguns campos agrícolas, mas ainda não sabemos o grau de extensão desse tipo de danos,” disse Castro Camarada, Representante da organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.