Em Moçambique, de Janeiro a Agosto, foram reportados, mais de 8 mil casos de malária, que resultaram na morte de 442 pessoas.
Metade deste casos foi nas províncias de Nampula e Zambézia, as mais populosas do país de 30 milhões de habitantes.
No ano passado, no mesmo período, foram registadas 562 mortes.
“Em termos numéricos, a malária, é sem dúvidas, um dos principais problemas de saúde pública no nosso país com impacto nas famílias e na economia”, disse o ministro da Saúde, Armindo Tiago.
Tiago apresentou os números nesta quinta-feira, 1, em Bilene, Gaza, no lançamento da Campanha Nacional de Pulverização intradomiciliária ciclo 2020-2021.
Ele disse que, apesar da redução de casos, “a situação é preocupante para todos nós. Por isso, vamos realizar a pulverização intradomiciliária como uma medida de controlo do mosquito vector da malária”.
As autoridades de saúde citadas pelo diário "O País", de Maputo, dizem que prevê-se que a campanha atinja mais de seis milhões de pessoas nas províncias de Nampula, Zambézia, Inhambane, Gaza e Maputo.
A nova campanha surge numa altura em que o país procura combater do novo coronavirus, que provoca a Covid-19. Neste momento, há cerca de nove mil casos e 61 mortes.