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Mais guerrilheiros da Renamo aderem ao processo de desarmamento e passam a receber pensões


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, e Ossufo Momade, presidente da Renamo, cerimónia de encerramento da última base da antiga guerrilha
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, e Ossufo Momade, presidente da Renamo, cerimónia de encerramento da última base da antiga guerrilha

Presidente Filipe Nyusi informou que pelo menos 3.462 do total de 5.221 guerrilheiros já recebem suas pensões.

Os antigos guerrilheiros da Renamo, ex-guerrilha e atual principal partido da oposição em Moçambique, continuam a aderir ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), na sequência das campanhas de registo dos beneficiários que têm sido levadas a cabo em várias províncias do país.

Ao falar durante a cerimónia de juramento de bandeira na Escola Prática do Exército de Munguine, em Maputo, nesta sexta-feira, 7, o Presidente moçambicano revelou que "dos 3.521 processos visados, estão em pagamento 3.462 pensões, havendo um remanescente de 59 em processamento".

Até 20 de maio, segundo Filipe Nyusi, "pelo menos 3.462" do total de 5.221, já estavam a receber suas pensões.

Nyusi acrescentou que o Governo recebeu pedidos de pelo menos 4.215 desmobilizados da antiga guerrilhe nas províncias de Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado.

Apesar do Acordo Geral de Paz, entre o Governo e a Renamo com vista a acabar com 16 anos de guerra civil, ter sido assinado em 1992, o processo de DDR só começou em 2018 e abrange 5.221 antigos guerrilheiros Renamo, dos quais 257 mulheres.

O processo foi concluído em julho de 2023.

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