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Moçambique: Médicos decidem hoje suspender ou continuar com a greve


Hospital Central de Maputo. Av. Eduardo Mondlane. Moçambique Setembro 2014
Hospital Central de Maputo. Av. Eduardo Mondlane. Moçambique Setembro 2014

A AMM diz que dois mil médicos aderiram a esta segunda fase da terceira greve nacional dos médicos que arrancou a 10 de Julho.

A Associação Médica de Moçambique (AMM) decide nesta sexta-feira, 28 se suspende a actual greve de 21 dias ou se anuncia uma nova paralisação da classe..

Os médicos reivindicam o cumprimento de um acordo de 15 pontos com o Governo assinado em Dezembro, entre eles a fórmula de cálculo para o pagamento dos subsídios de diuturnidade, das horas extraordinárias, problemas de enquadramento e cortes salariais.

Os profissionais queixam-se ainda de intimidações e pedem melhorias das unidades sanitárias.

O presidente da AMM disse na quinta-feira, 27, que depois de 17 dias de greve, o Governo não tinha reagido.

“Ainda não fomos contactados, mas temos estado a receber vários recados pela imprensa; alguns falam sobre a situação económica do país”, afirmou Milton Tatia.

Impacto da greve dos médicos em Moçambique
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Ele acrescentou que “como médicos, temos consciência das dificuldades financeiras que o nosso país enfrenta” e foi com base nisso que, em Fevereiro, “a classe médica cedeu em quase todas reivindicações do caderno inicial”.

O Governo, através do seu porta-voz, Filimao Suaze, reafirmou que o Executivo está a dar resposta às inquietações.

“Nós como Governo estamos a trabalhar, mas posso lhe assegurar que aquilo que foi a promessa será integralmente cumprida dentro de tempo”, disse Suaze.

A AMM avançou que dois mil médicos aderiram a esta segunda fase da terceira greve nacional dos médicos que arrancou a 10 de Julho.

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