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Moçambique cai para grupo de "regimes autoritários" da The Economist


Eleições locais contribuíram para a nova negativa
Eleições locais contribuíram para a nova negativa

Angola e Guiné-Bissau integram o mesmo grupo e Cabo Verde é o melhor país lusófono

Moçambique junta-se a Angola e Guiné-Bissau no grupo de “regimes autoritários” do Índice de Democracia de 2018 da The Economist Intelligence Unit, publicado nesta quarta-feira, 9.

Na avaliação de 167 países, Cabo Verde é o melhor lusófono, à frente de Portugal e Brasil, no estudo que avalia a democracia no mundo.

A nota mais significativa é a entrada de Moçambique para a categoria de “regimes autoritários”, depois de até 2017 ter ocupado a 115ª. posição, quando era considerado um "regime híbrido".

Esta alteração deveu-se às "disputadas eleições locais de Outubro, que arriscam desestabilizar o processo de paz em curso entre o partido no poder, Frelimo e o partido da oposição Renamo”, escreve a revista.

Angola e Guiné-Bissau já se encontravam na mesma categoria, com Luanda a manter-se na 123ª, posição e Bissau no lugar 157 da tabela.

Cabo Verde, que desceu três lugares em relação a 2017, ocupa a 26.ª posição e é o país de língua portuguesa melhor colocado, à frente de Portugal (27.ª), Timor Leste (42ª.) e Brasil (50.ª),

Aqueles quatro países integram a classe de “democracias com falhas”, enquanto São Tomé e Príncipe não foi analisado.

O Índice da Democracia, publicado anualmente pela The Economist Intelligence Unit, tem em conta, na sua análise dos países, processos eleitorais e pluralismo, funcionamento do Governo, participação política, cultura política e liberdades civis.

Os primeiros 20 países fazem parte do selecto grupo de “democracias plenas”, liderado pela Noruega.

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