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Moçambicanos fogem da violência xenófoba na África do Sul


Cerca de 400 são esperados hoje em Maputo
Cerca de 400 são esperados hoje em Maputo

Cerca de 400 moçambicanos são esperados nesta segunda-feira, 9, no centro de trânsito instalado no distrito da Moamba, província de Maputo.

Eles fogem da onda de violência na África do Sul que, desde o seu início, provocou a morte de pelo menos 10 moçambicanos.

Moçambicanos fogem da violência xenófoba na África do Sul
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A confirmação foi avançada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Geraldo Saranga.

Dados oficiais indicam que além dos 10 mortos, mais de 500 moçambicanos perderam as suas habitações, por terem sido incendiadas por cidadãos sul-africanos.

Negócios sofrem

O governador provincial de Maputo, Raimundo Diomba, reconhece a gravidade da situação que envolve moçambicanos na África do Sul, mas diz que "não deve haver retaliação contra cidadãos sul-africanos e seus bens em Moçambique".

Por seu turno, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) alerta que os empresários moçambicanos perdem diaraimente, em média, cerca de três milhões de dólares, devido à paralisação das suas actividades, na sequência da violência na África do Sul.

Entretanto, a antiga primeira-ministra e actual presidente da Mesa da Assembleia da Câmara de Comércio de Moçambique, Luisa Diogo, diz que as autoridades sul-africanas devem acabar com esta onda de xenofobia, "que viola os protocolos regionais, para além de que vivemos mum mundo global".

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