Os moçambicanos estão hoje a votar em líderes autárquicos. São cerca de cinco milhões de eleitores que votam em 65 municípios.
A imprensa de Maputo escreve que são registadas enchentes nalgumas assembleias de voto e atraso do processo noutras. Há queixas de irregularidades por clarificar em certas assembleias.
Alguns líderes políticos e candidatos pediram calma e votação transparente, e o presidente Filipe Nyusi elogiou a capacidade organizativa dos órgãos eleitorais.
"Queremos eleições livres, justas e transparentes", disse Ossufo Momade, presidente da Renamo.
Momade, que votou em Maputo, é citado pelo diário O País a pedir aos eleitores para votarem com a “consciência no lugar (...) hoje é dia de festa, não é dia de guerra”.
O líder do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, reafirmou que os eleitores devem permanecer no local de votação para fiscalizar a sua escolha.
Mas o presidente do Conselho Nacional de Eleições, Dom Carlos Matsinhe, disse que “depois de votar, cada um deve seguir à sua casa, não há razão nenhuma de permanecer no local da votação”.
Os partidos de oposição têm defendido a permanência de eleitores nas assembleias para evitar a fraude.
São 4.8 milhões de eleitores inscritos em todas as 65 autarquias, sendo que 12 vão acolher o escrutínio pela primeira vez na história da autarcização de Moçambique.
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