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AO VIVO: Ministros votam na acção de cassação da candidatura Dilma-Temer de 2014


Ministro relator do caso, Herman Benjamin, em sessão do julgamento na quinta-feira, 8
Ministro relator do caso, Herman Benjamin, em sessão do julgamento na quinta-feira, 8

O quarto dia de julgamento da candidatura de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior de Eleitoral (TSE) começou com a conclusão do voto do ministro relator do caso, Herman Benjamin.

Durante o restante desta sexta-feira, os demais ministros da corte devem também proferir seus votos. Se não houver tempo hábil para todos se manifestarem, a sessão pode continuar no sábado.

Assista à sessão desta sexta-feira ao vivo:

​Ainda na quinta-feira, quando iniciou a manifestação de voto, Herman Benjamin afirmou que houve abuso de poder econômico e político na candidatura Dilma-Temer, pois a campanha teria sido abastecida de dinheiro da Petrobrás. O relator deve concluir o voto ainda nesta sexta.

No entanto, a maioria dos ministros sinalizou que pode votar pela absolvição do presidente. Isso porque quatro dos sete ministros rejeitaram a ideia de usar as delações da Odebrecht como provas no julgamento, depoimentos considerados importantes para comprovar os alegados crimes de campanha.

A discussão acerca dessa questão dominou todo o tempo das sessões de terça-feira até a manhã de quinta-feira. O clima durante a semana foi de embates principalmente entre o presidente do TSE, Gilmar Mendes, e o relator do caso, Herman Benjamin.

A exclusão dessas confissões da Odebrecht foi defendida por Mendes e pelos ministros Napoleão Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira.

Herman Benjamin e mais dois ministros, Luiz Fux e Rosa Weber, foram os únicos que defenderam o uso dos depoimentos para analisar o caso.

O ministro-relator defendeu ainda que, mesmo sem considerar as delações da Odebrecht, há provas que indicam abuso de poder político e econômico da campanha de Dilma e Temer.

Benjamin afirmou também que os políticos têm conhecimento de que receberam dinheiro ilícito para a campanha e que esse esquema de financiamento de partidos vai além do PT e do PMDB, partidos de Dilma e Temer.

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