Os trabalhadores da Sociedade Mineira de Luminas, no município do Cuango, na província angolana da Lunda-Norte ameaçam entrar novamente em greve dentro de três dias por, alegadamente, a entidade patronal não ter honrado o compromisso que assumiu aquando da última paralisação, de Fevereiro a Março de 2018.
O líder do sindicato da empresa, Francisco António Jilo, disse à VOA que, na passada sexta-feira, 5), os trabalhadores deram cinco dias aos responsáveis da sociedade para responderem às suas reivindicações, designadamente,o pagamento dos salários com base no câmbio do Banco Nacional de Angola (BNA), dos subsídios de risco, de isolamento, entre outras exigências.
Estas reivindicações remontam aos anos de 2014, 2015 e 2016 e já tinham estado na origem da anterior greve, observada deFevereiro a Março do ano passado, mediante a aceitação, por parte do patronato, das principais inquietações dos trabalhadores da sociedade Luminas.
Entretanto, o presidente do Conselho de Gerência da companhia, apenas identificado por Dr. Garcia, assegurou que o assunto já foi tratado “em forum próprio”.
A Sociedade Mineira de Luminas é uma subsidiária do grupo Endiama, a empressa estatal angolana de prospecção, exploração, pesquisa e comercialização de diamantes.