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Militares na reforma marcham em Luanda para exigir ao Governo pagamento de dívidas


Presidente angolano, João Lourenço, discursa no 64º aniversário do MPLA, em Luanda, Angola
Presidente angolano, João Lourenço, discursa no 64º aniversário do MPLA, em Luanda, Angola

Apontam o dedo ao Presidente pela falta de pagamento de 300 milhões de kwanzas

Generais e outros oficiais na reforma da Caixa Social das Forças Armadas Angolanas (FAA) dizem-se agastados com tantas promessas não cumpridas e decidiram sair à rua no sábado dia 20 de Fevereiro para exigir em manifestação o pagamento da dívida desde 2009 de mais de 300 milhões de kwanzas.

Generais na reserva vão manifestar-se no sábado – 1:11
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“Chega!”, dizem os generais, oficiais subalternos na reforma e viúvas de combatentes.

“Há colegas nossos que para comer têm de ir aos contentores de lixo, é demais, uma dívida contraída pelo Estado angolano, nosso dinheiro”, afirma o general na reforma José Alberto Limukueno e presidente da Associação dos Oficiais Generais, Superiores e Subalternos, quem diz “ter esgotado a paciência”.

Bernardo Miguel, brigadeiro na reforma, afirma que o culpado desta situação tem nome.

"Essa situação de sofrimento é culpa do camarada comandante em chefe João Lourenço que na altura era ministro da Defesa Nacional e havia recebido todas as orientações do comandante em chefe de então para saldar a dívida, não cumpriu, temos a fé que o nosso dinheiro foi desviado", afirma Miguel.

A concentração para o início da manifestação está marcada para defronte ao Cemitério Santa Ana e terá por destino o Palácio Presidencial, “onde dói mais”, dizem eles.

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