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O prémio Camões deixou o moçambicano Mia Couto emocionado


Mia Couto
Mia Couto

Realizar um sonho de família: criar uma fundação

É biólogo de profissão. Dirige uma proeminente empresa de consultoria que trabalha na área do meio ambiente, mas é como escritor que é mais conhecido.

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E é como escritor que tem ganho muitos prémios, cá dentro, em Moçambique, e lá fora, o mais recente dos quais vale 100 mil euros. Prémio Camões, prémio mais importante da criação literária da língua portuguesa, e cujo vencedor se ficou a saber esta semana, no Rio de Janeiro, Brasil.

Um prémio que deixou o moçambicano Mia Couto emocionado, embora sublinhe que não vai deixar de ser o que é por causa do dinheiro.

Mia Couto diz que não vai mudar por causa do dinheiro, mas não nega que o facto de ter sido galardoado lhe coloca sobre os ombros maior responsabilidade.

Responsabilidade sobretudo para com o cidadão comum, aqueles que estudam, que leem as suas obras, que gostam de literatura.

Mostra-se relutante em falar do destino que vai dar aos 100 mil euros, mas, à Voz da América, segreda ter um forte desejo, um sonho antigo. Um sonho, aliás, que é de família: criar uma fundação, ou simplesmente um espaço para apoiar jovens escritores.

Casado, pai de 3 filhos, Mia Couto, que nasceu há 57 anos na cidade central moçambicana da Beira, já foi jornalista e professor. Publica desde os 14 anos de idade, sendo, neste momento, o escritor moçambicano que mais vendeu, além fronteiras.

Tem mais de 26 títulos publicados, tendo vendido já cerca de um mihão de livros, em todo o mundo.
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