Metade das províncias de Angola enfrenta uma situação de "extrema gravidade de desnutrição" e o país tem uma taxa de 38 por cento de "desnutrição crónica", revelou a chefe do Programa Nacional de Nutrição, Maria Futi Tati.
A situaçao é considerada greve e 64 por centro das crianças padecem de "anemia grave”.
A responsável admitiu haver muito trabalho pela frente porque a taxa de desnutrição crónica é de 38 por cento, quando o padrão preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de menos de 20 por cento".
Maria Futi Tati fez estas declarações na abertura do seminário de lançamento da "Plataforma Multissectorial de Nutrição em Angola", em Luanda, e considerou a situação de "muito séria e preocupante".
A chefe do Programa Nacional de Nutrição adiantou que "nenhuma das 18 províncias angolanas está em normalidade nutricional" e que todas "estão com problemas sérios de desnutrição".
Bié, Kwanza Sul, Kwanza Norte e Huambo são as províncias que enfrentam situações mais preocupantes, com uma taxa de desnutrição crónica superior a 44 por cento.
Maria Futi Tati revelou também que 64% das crianças angolanas padecem de "anemia grave”.
Para tentar inverter esse quadro, o Governo lançou a Plataforma Multissetorial de Nutrição, órgão que congrega diversos sectores ministeriais, organizações não-governamentais e parceiros internacionais.