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Memorial de Afonso Dhlakama destruído no Dia da Paz


Membros da Renamo olham para o que restou do memorial, Manica, Moçambique
Membros da Renamo olham para o que restou do memorial, Manica, Moçambique

A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, classificou nesta quinta-feira, 07, de “vergonhoso” e “crime macabro” a destruição de um memorial construído no local onde a caravana de Afonso Dhlakama e seus homens armados foram atacados a 25 de Setembro de 2015, em Amatongas, na província de Manica.

Um total de 19 guerrilheiros da Renamo, de acordo com os dados do Governo – a Renamo fala em 12 baixas – morreram no ataque, poucos dias depois de Afonso Dhlakama ter saído ileso noutro atentado em Chibata.

Memorial de Afonso Dhlakama destruído no Dia da Paz
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O memorial foi inaugurado exactamente a 25 de Setembro passado, e deitado a baixo na terça-feira, 4 de Outubro.

“É muito triste e isso demonstra a pequenez do adversário” disse Angelina Enoque, deputada da Renamo. “É vergonhoso e macabro”.

Para a deputada da Renamo, o partido não consegue perceber as motivações da destruição do memorial. “Não faz nenhuma diferença com o que aconteceu no dia 25 de Setembro de 2015” frisou Enoque.

Inauguração do memorial de Afonso Dhlakama, Manica, Moçambique
Inauguração do memorial de Afonso Dhlakama, Manica, Moçambique

Para ela, o mais grave é o facto de tal destruição ter “acontecido num dia em que estávamos a celebrar a paz (…) que tipo de paz?”

Queixa à Polícia

Entretanto, André Magibire, secretário-geral da Renamo, disse que o partido vai apresentar uma queixa-crime à Polícia, para que seja investigado o agente da corporação cujo document de identificação foi encontrado no local.

“Neste local, quando os colegas vieram apanharam um Bilhete de Identidade de um dos promotores deste acto - é um agente da Polícia da República de Moçambique (…) isso é prova de que a Polícia está ao serviço do partido Frelimo. Vamos processar a ele”, disse Magibire, pouco antes de uma audiência com a governadora de Manica.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) e o partido Frelimo não quiseram se pronunciar sobre o assunto.

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