Organizações da sociedade civil preparam uma marcha pela transparência em Luanda, Angola, para esta quarta-feira, 17, em protesto contra irregularidades na campanha eleitoral e em apoio ao manifesto entregue ao Tribunal Constitucional (TC) no dia 9 em que pedem a impugnação das eleições gerais do dia 24.
Entre várias irregularidades, o documento aponta a contratação da empresa espanhola INDRA, que vai assegurar a logística eleitoral e que é acusada pela oposição de estar envolvida em processos fraudulentos, a não afixação dos cadernos eleitoral e a existência de nomes de cidadãos mortos nos cadernos eleitorais e instrumentalização da comunicação social pública e das forças de segurança.
Entre os subscritores e organizadores da marcha, estão os conhecidos Laurinda Gouveia e Osvaldo Caholo, que integraram o processo dos 17, e várias outras organizações como o auto-denominado Movimento Revolucionário de Angola.
Angola vai a votos no dia 24 para escolher os deputados à Assembleia Nacional e o Presidente da República será o cabeça-de-lista do partido vencedor.
Oito partidos e uma coligação estão na corrida.