Um tribunal sul-africano deverá analisar nesta segunda-feira, 18, o pedido de extradição para os Estados Unidos do ex-ministro das Finanças de Moçambique Manuel, Chang, acusado de estar envolvido num esquema de subornos e corrupção no caso das chamadas “dívidas ocultas”.
No inicio do mês, o juíz William Schutte decidiu que o pedido de extradição dos Estados Unidos seria o primeiro a ser analisado e que outro juiz teria que ser indicado para analisar um pedido idêntico foi posteriormente pelo Governo de Moçambique.
Os advogados de Chang tinham anteriormente argumentando que o acordo de extradição entre Estados Unidos da América e a África do Sul e o protocolo de extradição da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), não conferem autoridade ao juiz a tomar decisão, mas sim ao ministro da Justiça.
Os Estados Unidos têm vindo a aumentar as suas declarações públicas sobre o caso.
Brian Benezkowski, procurador-geral adjunto da Divisão Criminal do Departamento de Justiça, disse tratar-se de “um descarado esquema criminoso internacional em que funcionários moçambicanos corruptos, directores de companhias e de bancos de investimentos roubaram 200 milhões de dólares de empréstimos que deveriam beneficiar o povo moçambicano”
“O Departamento de Justiça e os nossos parceiros estão empenhados em usar todos os meios à nossa disposição para levar a tribunal aqueles que se envolvem em lavagem de dinheiro, fraude financeiro e corrupção a custos de investidores dos Estados Unidos, onde quer que esses indivíduos estejam”, garantiu Benezkowski numa declaração emitida por aquele órgão.
Por outro lado Brian Benezkowski, procurador-geral adjunto da Divisão Criminal do Departamento de Justiça, disse tratar-se de “um descarado esquema criminoso internacional em que funcionários moçambicanos corruptos, directores de companhias e de bancos de investimentos roubaram 200 milhões de dólares de empréstimos que deveriam beneficiar o povo moçambicano”
“O Departamento de Justiça e os nossos parceiros estão empenhados em usar todos os meios à nossa disposição para levar a tribunal aqueles que se envolvem em lavagem de dinheiro, fraude financeiro e corrupção a custos de investidores dos Estados Unidos, onde quer que esses indivíduos estejam”, garantiu Benezkowski numa declaração emitida por aquele órgão.