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Manifestação contra Governo são-tomense sem adesão popular


Manifestantes queixam-se de más condições de vida
Manifestantes queixam-se de más condições de vida

Governo e oposição trocam acusações sobre organização do protesto

A manifestação popular organizada na tarde de quinta-feira, 10, em São Tomé e Príncipe, por um grupo de três cidadãos foi um fracasso na óptica de vários observadores.

O protesto, que pretendia mobilizar pessoas descontentes com o Governo do primeiro-ministro Patrice Trovoada, não teve o resultado esperado.

Para além do contingente policial enviado para as ruas para proteger os manifestantes e garantir a ordem pública, apenas dois, dos três cidadãos que subscreveram o pedido para a realização da manifestação e pouco mais de uma dezena de populares aderiram ao protesto.

Um dos organizadores justificou a fraca adesão popular com o boicote da comunicação social estatal.

Manifestante mostra as suas razões
Manifestante mostra as suas razões

Mikes de Jesus Bonfim disse, no entanto, que o importante "é passar a mensagem contra o aumento do custo de vida, do desemprego e da pobreza no país e denunciar a perseguição governamental aos agentes da oposição".

O Governo, pela voz do ministro da Defesa e Administração Interna, Arlindo Ramos, atribuiu a autoria desta manifestação aos partidos da oposição representados na Assembleia Nacional, nomeadamente o MLSTP-PSD, o PCD e a UDD.

Em resposta, o líder parlamentar do MLSTP-PSD, Jorge Amado, rejeitou a acusação do Executivo e desafiou o Governo a fazer prova das suas acusações.

O certo é que houve pouca adesão popular nesta primeira manifestação contra o Governo desde que assumiu o poder em Novembro de 2014

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