Links de Acesso

Manifestação à porta do Hospital Geral de Benguela após agressão policial a motoqueiro e passageira


Manifestação de motoqueiros na frente do Hospital Geral de Benguela, em Angola, a 6 de Dezembro de 2021
Manifestação de motoqueiros na frente do Hospital Geral de Benguela, em Angola, a 6 de Dezembro de 2021

Agentes da Polícia também estiveram na maior unidade sanitária da Província de Benguela, em Angola

Centenas de mototaxistas participaram nesta segunda-feira, 6, de uma manifestação contra a agressão a um colega por um suposto agente da Polícia Nacional (PN) na Província de Benguela, em Angola.

O protesto ocorreu em frente ao Hospital Geral de Benguela (HGB).

Manifestação à porta do Hospital Geral de Benguela após agressão policial a motoqueiro e passageira - 2:45
please wait

No media source currently available

0:00 0:02:27 0:00

No local, a VOA constatou que os manifestantes procuravam acompanhar a evolução do motoqueiro, que caiu após ter a motorizada desviada pelo agente da ordem quando transportava uma passageira. A mulher também ficou ferida após a queda.

"A Polícia já tem salário, queremos justiça, ele não pode fugir", gritavam os jovens no Hospital Geral de Benguela, onde se encontravam os feridos, com dezenas de polícias armados no local.

Segundo testemunhas, uma alegada falta de capacete originou a acção do agente da PN, acusado de ter provocado a queda a partir da motorizada da corporação em que seguia.

“Deram bicos, o motoqueiro caiu e está no hospital com a moça. A Polícia está a trabalhar muito mal, a moça perdeu a prova por causa deste acidente”, explicam mototaxistas, acrescentando que “eles estão a tentar nos fugir, mas nós queremos justiça”.

Malanjinos querem preços baixos da cesta básica antes do fim de 2021
please wait

No media source currently available

0:00 0:02:21 0:00

O cenário de hoje, conforme os motoqueiros, é "mais um triste acontecimento enquadrado nas várias operações da PN".

Eles dizem ainda que são vítimas de extorsão. “Essas complicações são de muitos anos, um cidadão angolano não pode trabalhar. Eles pedem mil, dois mil e até cinco mil kwanzas”, denuncia um dos motoqueiros.

A VOA colocou a questão ao porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional em Benguela, Ernesto Chiwale, mas não obteve qualquer reacção.

XS
SM
MD
LG