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Malanjinos irritados com falta de serviços básicos


Orçamento reduzido em quase 40% do projectado
Orçamento reduzido em quase 40% do projectado

Numa altura em que em Malanje os cidadãos se continuam a queixar da falta de serviços básicos desde a educação á saúde, energia, água e infraestruturas, foi revelado que o Orçamento Geral do Estado-2019 (OGE) para o município é quase 40% menor daquilo que se havia projectado.

Os p'roblemas de Malanje em discussão -2:25
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O orçamento está avaliado em cerca de dois mil milhões de Kwanzas, menos 38 % dos mais de 3 mil milhões projectados inicialmente.

As assimetrias são visíveis no centro da cidade, bairros periféricos e nas comunas de Ngola Luíje e Cambaxe.

Numa reunião do conselho de auscultação das comunidades em que se apresentou o plano de acções imediatas para este ano a soba Laura do bairro Cahala disse que várias crianças estão fora do sistema normal de ensino por falta de salas de aula.

“Na Cahala temos a escola Nº 141, que tem as salas anexas que os alunos não conseguem lá estudar por falta de meios, a escola não está reabilitada até agora”, disse.

Domingos Cabedal disse que a Administração Municipal perdeu alguma autoridade para com as empresas de construção civil contratadas para obras na via pública.

“A Administração Municipal de Malanje não sei se toma decisões aos empreiteiros que cavam buracos e não tapam”, disse.

“Como solução a Administração Municipal deve angariar fundos (para compra) de cimento e pedras para tapar os buracos”, acrescentou.

A reabilitação de escolas que constavam nos orçamentos anteriores e a construção de novas integram a programação para esse ano, anunciou o administrador da capital, João de Assunção.

“Está previsto para 2019 a reabilitação da escola Hoji-Ya-Henda, a questão da escola Amílcar Cabral, a escola 87 (Deolinda Rodrigues), está prevista a construção de uma escola de sete salas de aula (num local a indicar no bairro Catepa ou Cangambo) e a nível da Administração Municipal está em construção 4 salas na aldeia sete sobas na zona de Kibinda”, apresentou.

O índice de delinquência preocupa também os malanjinos que questionam a política do executivo local quanto ao fornecimento de energia eléctrica, apesar da região conglutinar as barragens de Capanda e Laúca, e uma central térmica na zona da Capopa, bairro Maxinde.

A Administração que viu rescendido o contrato de limpeza da capital por parte do governo provincial com a empresa Jod gás, promete combater os focos de lixo, com os poucos recursos disponíveis e com a participação da população em campanhas de limpeza, e prevê efectuar um estudo para eliminação das águas residuais que se acumulam em várias ruas.

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