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Centro Malangatana continua a ser um sonho


Malangatana Valente pintando "A Italiana"
Malangatana Valente pintando "A Italiana"

O filho mais velho de Malangatana considera que, em Matalana, não existem ainda condições para o projecto ser viável

Um ano depois da morte de Malangatana Valente, o filho do pintor moçambicano admite estar preocupado com um certo alheamento oficial no que toca a preservação da obra do mestre.

Entrevistado pela VOA, Mutxine Ngwenya afirma que um dos seus objectivos é encontrar um apoio institucional, que “não é exactamente um apoio financeiro” para a consolidação e estruturação da Fundação Malangatana Valente Ngwenya e dos seus mecanismos nacionais e internacionais que permitam proteger a própria obra.

O filho do pintor e porta-voz da família adianta que já “foi feito um levantamento audiovisual preliminar” do espólio artístico de Malangatana, tanto nas suas residências em Maputo e em Lisboa, como na Matalana, do qual resultou “um relatório técnico com recomendações relativas a trabalhos que têm que ser realizados de preservação, conservação e de restauro de algumas peças”.

Em relação à Fundação e ao seu funcionamento, foi cedido temporariamente um pequeno espaço de escritório para o arranque da organização. Mutxine Ngwenya considera que “a construção de um edifício em Matalana, neste momento continua a ser um sonho, porque não bastaria ter um edifício”.

O filho mais velho de Malangatana considera que, em Matalana, não existem ainda condições para o projecto ser viável. Ngwenya adianta que o ideal seria ter um espaço da Fundação em Maputo, com uma sala para uma exposição permanente, que funcionaria como uma extensão do centro de Matalana, cujo acesso actualmente se torna difícil, devido à sua situação de isolamento.

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