O ministério da Saúde confirmou a morte de mais uma pessoa, devido ao ébola na República Democrática do Congo, aumentando para 12 o número de vítimas mortais.
O caso ocorreu em Iboko, uma área rural da província de Équateur, onde o ministério da Saúde diz haver quatro novos casos suspeitos da doença.
O Congo democrático tem agora 35 novos casos confirmados de ébola.
A vacinação contra o ébola deverá começar nesta segunda-feira, 28 de Maio, em Bikoro e Iboko, na província de Équateur.
A campanha de vacinação já está em curso em Mbandaka, capital da província, que tem pelo menos um milhão e duzentas mil pessoas. Mbandaka é atravessada pelo rio Congo, que percorre mais duas províncias Alto Congo e Maniema. Foram confirmados quatro casos de ébola em Mbandaka.
Cerca de cem funcionários de saúde já foram vacinados, devido ao alto risco que correm de contrair o vírus, cujo contágio é através do contacto com fluídos corporais de doentes e de cadáveres.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as próximas semanas serão cruciais para determinar se o surto pode ser controlado.
A OMS diz que está a acelerar os esforços com os nove países vizinhos para tentar prevenir o surto de chegar até eles, dizendo que o risco regional é alto.
Este é o nono surto de ébola na República Democrática do Congo desde 1976, quando a febre hemorrágica foi identificada pela primeira vez.
Não há tratamento específico para o ébola. Os sintomas incluem febre, vómitos, diarreia, dores musculares e às vezes hemorragia interna e externa. O vírus pode ser fatal em 90 porcento dos casos, dependendo da estirpe.
Angola, Zâmbia, Tanzânia, Burundi, Rwanda, Uganda, Sudão do Sul, República do Congo e República Centro-Africana fazem fronteira com a República Democrática do Congo.