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Maior banco africano quadriplica balcões em Angola


Sede do Banco Standard em Angola
Sede do Banco Standard em Angola

Banco Standard, da África do Sul, quer ter 70 balcões angolanos dentro de três a cinco anos

O Banco Standard da África do Sul, prevê quadriplicar o número de balcões em Angola até ao fim do ano.

Segundo Pedro Pinto Coelho, responsável do banco em Angola, o Standard tem neste momento 6 balcões em no país e planeia chegar aos 20 ou 25 no final do ano.

Numa entrevista à agência Reuters, aquele responsável, disse que a empresa tenciona ter a funcionar um total de 70 balcões nos próximos três a cinco anos.

O Standard pretende potenciar os ganhos providenciados pelo crescimento económico em Angola que descreve como “explosivo”.

Pinto Coelho disse que o banco quer usar a sua experiência africana para aumentar o volume de negócio num país com um crescimento económico a apontar para os 12% este ano e onde há uma forte presença de bancos internacionais.

O Standard está presente em 17 países africanos e em 2009 recebeu licença para operar em Angola, onde enfrenta forte concorrência de 21 outros bancos.

“A realidade é que somos o 22º banco a abrir as portas aqui. A nossa presença internacional já nos diferencia, assim como a nossa forte base de negócio”, disse Pinto Coelho.

Os cinco maiores bancos em Angola, incluindo o oficial Banco Africano de Investimentos, assim como o BPI e BES de Portugal, controlam 80 por cento do mercado.

Estudos recentes mostram que 13 por cento dos angolanos têm contas bancárias e analistas financeiros dizem que os bancos devem aumentar a concessão de crédito para ajudarem as empresas a investir e diversificar a economia.

Segundo o director do Standard em Angola, o mercado ainda está a expandir-se a uma velocidade que permite bom crescimento do negócio bancário.

Diz, ainda, que num mercado como o angolano, nenhum operador com ambições de crescimento pode por de lado a hipótese de comprar outras empresas do sector.

No ano passado, o Standard, cujo capital é detido em 20% pela banca chinesa, decidiu sair de outros mercados para concentrar a sua atenção em África.

Esta semana,anunciou a venda da sua participação num banco da Turquia e tenciona investir 300 milhões de dólares na expansão dos seus serviços em África.

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